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A exposição fotográfica Língua Nua tem como objetivo trazer a visão contemporânea da língua como forma imagética e por meio de seus principais pesquisadores, os profissionais formados em Letras.

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Para a composição dessa imagem fotográfica, partimos do princípio de que nosso corpo é nosso texto, ou seja, nosso discurso primeiro, e nele língua e linguagem se manifestam de maneira multimodal. Nesse sentido, temos como base o aspecto da originalidade linguística, que parte do indivíduo para a sociedade; sua “pureza”, uma vez que nos apropriamos dessa língua desde nosso nascimento; mas, também da ruptura, pois língua é produto e evento social e sendo assim muda, transforma-se, evolui.

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A exposição Língua Nua, enquanto projeto, pretende trabalhar referenciais que apontem para a construção de um novo discurso conceitual, estético, ético, político, que ressignifique a forma do olhar sobre a imagem, partindo da ideia de afetação e de afecção, no sentido das irregularidades como produtoras do fazer artístico do discurso imagético.

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Nesse ensaio fotográfico, cinco profissionais de letras, enquanto corpo que é texto, buscam se mostrar desvinculados do padrão, da norma que tem pretensão de ditar o que é certo ou errado. E, assim, rompem com o estigma de que o profissional de Letras é alguém que segue regras e estruturas fixas com o objetivo de engessar a língua e torná-la um objeto amorfo e sem sentido. Mas, sim, um mediador entre a língua e o mundo, em suas diversas interfaces.

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A exposição, lançada no Apolo 17, Recife Antigo, contou com 25 fotografias fotografias impressas em papel fotográfico aplicadas em moldura de madeira mais o quadro com informações da Exposição.